O projeto conta com 6 parceiros de Portugal, Espanha, Itália, Croácia, Estónia e Noruega.
O Instituto Politécnico de Viseu (PV) encontra-se no centro de Portugal, nas cidades de Viseu e Lamego. Em Viseu, estão sediadas as Escolas Superiores de Educação, Saúde, Agrária e Tecnologia e Gestão. Em Lamego existe, ainda, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão.
Nas cinco escolas do PV há cerca de 5.000 estudantes, em 81 cursos de licenciatura e mestrado, além de pós-graduações e cursos técnico profissionais (QNQ nível 5). A investigação encontra-se distribuida por quatro unidades de investigação: dois centros de investigação (CI&DETS: Centro de Estudos em Educação, Tecnologias e Saúde e CISeD – Centro de Investigação em Serviços Digitais) e duas extensões locais de Centros de Investigação Nacionais, a Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), e o CERNAS – Centro de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade, assegurando a colaboração internacional, nacional e interna.
A investigação académica e a formação no PV caracterizam-se por um elevado nível de ambição e promovendo umacomunicação aberta e a partilha de ideias. A diversidade de áreas de qualificação é conseguida através de uma abordagem pedagógica comum de valorização da aprendizagem ativa, juntamente com experiências práticas em contextos reais, através da colaboração com entidades locais e regionais, empresas, sociedade civil, escolas e comunidade. O ecosistema de aprendizagem está profundamente ligado à investigação.
Os domínios de especialização da Escola Superior Agrária (ESAV) abrangem sistema alimentar, desde a produção à transformação e comercialização, promovendo boas práticas agrícolas, utilização de
tecnologias limpas e ecológicas, processos de transformação eficientes e promoção da qualidade dos alimentos.
A Escola possui uma quinta própria (Quinta da Alagoa), onde são produzidos hortícolas, frutas, azeitonas e azeite, vinho, mel e várias espécies de animais. A quinta possui coleções de castas autóctones. Além da quinta, a ESAV possui uma grande variedade de instalações com laboratórios dedicados a diferentes disciplinas e que apoiam as atividades de aprendizagem e investigação.
A ESAV foi parceira e líder em projetos Leonardo da Vinci, tais como COMPASS, PARTiREC ou ECONEWFARMERS, e apresenta uma grande experiência na gestão de projetos de investigação e grupos de trabalho, particularmente em redes internacionais.
A Universidade de Ciências da Vida da Estónia (EMÜ) é uma universidade pública, criada em 1951. É o centro de investigação e desenvolvimento de referência na Estónia no âmbito da agricultura, silvicultura, produção animal, veterinária, vida e economia rural, ciência alimentar e tecnologias ambientais.
Segundo o Ranking Universitário Mundial QS (2016), a EMÜ é uma das 100 melhores universidades do mundo na área da agricultura e das florestas, ocupando o lugar 51. A EMÜ pertence a um dos centros de investigação mais citados do mundo.
Actualmente, a universidad conta com cinco institutos e uma escola:
Tem cerca de 2.700 estudantes, dos quais 9% são estudantes internacionais. Para além disso, a EMÜ recebe, anualmente, cerca de 130 estudantes em mobilidade. A universidade conta com 983 funcionários, dos quais 443 são docentes e investigadores.
A Associação Norueguesa de Apicultores (NBA) foi fundada em 1884 como a organização profissional que tem como finalidade melhorar as condições dos apicultores na Noruega. A NBA conta com 4.200 membros que se distribuem por mais de 100 entidades locais.
As principais actividades da NBA são:
Como resultado dos serviços de acessoria prestados, a Noruega é talvez o único país onde todos os tratamentos químicos contra a Varroa, que é o principal ácaro parasita das abelhas, se limitam à utilização de métodos biológicos (uso de ácidos biológicos).
Estrategia y Organización, S.A. (EOSA) é uma empresa de consultoria constituída em 1993 especializada nas áreas de consultoria e formação, orientada tanto para a administração pública como para empresas privadas.
Durante estes anos, os mais de 40 profissionais que integram EOSA – com ampla experiência em empresas líderes – têm dado resposta, sob a forma de soluções eficientes e concretas, às necessidades dos seus clientes, percebendo que “o futuro dos mesmos é o nosso próprio futuro”.
A organização trabalha com organismos públicos e entidades privadas no desenvolvimento de soluções eficientes, adaptadas às necessidades do cliente. Os principais campos de especialização, suportados por um elevado número de projetos, são:
EOSA conta com uma ampla experiência ne execução e gestão de projetos financiados com fundos europeus. De facto, colaborou em mais de 35 projetos nos últimos 5 anos, tratando das questões administrativas e económicas relacionadas com a implementação e acompanhamento de projetos e desenvolvendo atividades relacionadas as tarefas de divulgação e comunicação. Nos últimos anos, acumulou uma importante experiência em diversos setores, do marítimo à biotecnologia, da saúde ao ambiente ou à agricultura, principalmente por meio da submissão e gestão de projetos de cooperação financiados pelo FEDER.
A Bio-Região de Cilento foi constituída em 2004, como a primeira Bio-Região da Europa, que se define como um território que atua segundo principios e métodos da produção e consumo biológico, que se tornou um modelo de desenvolvimento sustentável exemplar, através de uma abordagem integrada e fomentando a participação ativa dos diferentes atores territoriais.
Atualmente, encontram-se constituidos 30 Bio-Regiões em Itália e cerca de 25 estão em formação. Atuam em 132 municípios, e envolvem 600.000 habitantes e cerca de 1.300 empresas.
A Bio-Região de Cilento é um membro ativo da rede IN.N.E.R., que tem promovido a criação de Bio-Regiões (ou Eco-Regiões) em França, Áustria, Suíça, Portugal, Espanha e outros territórios da bacia do Mediterrâneo.
Uma Bio-Região tem como objetivo estimular o diálogo entre iniciativas locais, governos, organizações internacionais e setor privado, para que trabalhem em conjunto para um desenvolvimento sustentável, e contribuam para o grande desafio global da UE de garantir a segurança alimentar e nutricional (SAN). Visa também responder aos acordos internacionais sobre compromissos climáticos e às atuais prioridades políticas da UE de crescimento, economia segura e competitiva, uma União mais democrática e economia circular. Também é consistente com as orientações da Agenda das Nações Unidas para 2030.
Desde 2017, a Bio-Região de Cilento é reconhecida como uma prática no ámbito da rede de Conhecimento em Agroecologia da FAO.
TERA Tehnopolis (TERA) é uma empresa que conta com a participação da Universidade Josip Juraj Strossmayer de Osijek, da cidade de Osijek e do condado de Osijek-Baranja e tem 8 funcionários. Os especialistas da TERA apoiam empreendedores na gestão eficaz dos seus projetos empresariais e oferecem incentivos para que possam dar andamento aos seus próprios negócios. TERA oferece serviços de aconselhamento e formação empresarial (conferências, cursos, oficinas, seminários), representação no campo da proteção da propriedade intelectual, fazendo protótipos e modelos com a ajuda da tecnologia de impressão 3D. Também aluga escritórios na sua incubadora de empresas para a realização de projetos baseados em conhecimento e tecnologia.
TERA tem experiência em serviços de apoio a projetos empresariais académicos desde 2003 e planos de negócios apresentados por estudantes desde 2005. A TERA Tehnopolis possui uma incubadora de empresas destinada a estudantes, onde têm a oportunidade de desenvolver as suas ideias empreendedoras.
TERA tem uma vasta experiência na realização de atividades de formação e divulgação, no âmbito do empreendedorismo, propriedade intelectual e tecnologia, realizando seminários, oficinas, exposições e feiras. Esses eventos geralmente estão associados aos projetos e áreas de interesse específicas. As oficinas de formação, para elaboração de planos de negócios, negociação comercial e proteção da propriedade intelectual, geralmente são acompanhadas de manuais, folhetos e materiais de formação específicos da TERA.
TERA possui uma vasta experiência na preparação e implementação de projetos área agrícola. Em particular, a equipa do TERA implementou dois projetos de investigação: cardo mariano e plantas do género Pyrethrum). Além disso, TERA apoiou várias empresas start-ups na área da apicultura, onde os resultados de investigação foram patenteados e comercializados (própolis em barras e equipamentos específicos para utilização em apicultura).